ARIPUANÃ, Domingo, 08/06/2025 -
Fonte:expressomt/Sergio Ferreira 40123n
A ação, comandada pela PF com apoio da PM, ocorreu na região do Vale do Araguaia e resultou na prisão de um PM do Maranhão e mais dois comparsas.
Mais uma ação da Polícia Federal de Mato Grosso culminou na apreensão de drogas no estado nesta semana. Na manhã de ontem (18) um soldado da PM do Maranhão seguia para o seu estado de origem com 44 quilos de cocaína, distribuídos em 48 tabletes, mas era monitorado por policiais do município de Barra do Garças que apoiaram a PF na operação. A prisão do soldado José Gomes da Silva, conhecido como “Zé Ruela”, ocorreu no município de Água Boa, na região do Vale do Araguaia em Mato Grosso.
Além de “Zé Ruela” mais duas pessoas foram presas: Fábio Rogério Costa e Demival Marques da Silva, os três detidos estavam em um Corsa Sedan Prata com placas de São Luís e em uma Pick up Montana vermelha com placas de Recife.
A suspeita, de acordo com a polícia, é de que a droga tenha entrado no país pela Bolívia e teria como destino a região Nordeste.
Em nota divulgada no site da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão, a pedido do Comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, Coronel PM Franklin Pachêco Silva, o Major PM Luís Eduardo Vaz, disse que o soldado havia sido excluído da corporação, em outubro de 2003, após ter sido submetido a Conselho de Disciplina por suposto envolvimento em crimes de roubo, desmanche de veículos e por ter sido sentenciado por prática de homicídio. Mas, “Zé Ruela” foi reintegrado por decisão judicial, em agosto de 2004.
A nota diz ainda que o comando da corporação - sabedor do histórico do policial - determinou o monitorado do soldado pelo serviço de inteligência. Ainda de acordo com o esclarecimento no início do mês de maio, Gomes entrou em gozo de seu direito à licença prêmio, sendo que somente deveria se apresentar para o serviço no dia 09 de agosto próximo, por isso, sem ter requerido autorização para viagem, deslocou-se para Mato Grosso, onde foi preso em flagrante por prática criminosa.
O policial deverá ser transferido para o Maranhão, onde permanecerá preso no pavilhão de prisões do Quartel do Comando Geral, à disposição da Justiça.