ARIPUANÃ, Domingo, 08/06/2025 -

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Aripuanã: Conheça a PCH do Município 5m3a4c

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Data: Segunda-feira, 17/05/2010 00:00
Fonte:

Fonte:Relatório Anual, 2008/AJES 6q4wj

No ano de 2008, as pequenas centrais hidrelétricas de Juína e Aripuanã, localizadas no rio Aripuanã, nos municípios de Juína e Aripuanã, em Mato Grosso, geraram respectivamente 22.816,11 MWh e 6.855,56 MWh. A Juruena Energia S.A., empresa que explora as atividades da usinas, teve um aumento de 1,7% na sua receita operacional e o resultado líquido do exercício ou de um lucro de R$ 2,2 milhões, em 2007, para um lucro de R$ 2,9 milhões, em 2008.

A PCH Aripuanã é uma hidrelétrica com potência instalada de 800 kW e energia firme de 800 kW, localizada no Rio Aripuanã, no município de Aripuanã no Estado de Mato Grosso. Sua concessão abrange a exploração do potencial hidráulico, interligado ao Sistema da CEMAT, através da SE Elevadora localizada na área da Usina. Esta PCH situa-se praticamente na área urbana da cidade de Aripuanã, daí a não necessidade de um Sistema de Transmissão Associado.

A PCH Aripuanã entrou em operação comercial em agosto de 1987, sua energia atende a região polarizada pela cidade de Aripuanã. PCH é um aproveitamento hidrelétrico a fio d’água, que aproveita parte do desnível existente no Rio Aripuanã, local denominado Salto das Andorinhas.
Segundo o Relatório Anual (2008) na área de entorno ao empreendimento pode-se observar os seguintes tipos de vegetação: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta e Áreas de contato de Floresta Ombrófila / Floresta Estacional.

O total de espécies vegetais estudadas em áreas próximas ao Salto de Dardanelos e Andorinhas e adjacentes segundo Rebellato (2003) foi de 126 espécies, distribuídas por 49 famílias.
A PCH Aripuanã não dispõe de reservatório, existe sim a construção de um canal para a tomada de água do rio Aripuanã que aproveita sua queda natural para a transformação de energia.
Além das áreas destinadas à construção de instalações desta PCH, há áreas destinadas ao paisagismo com gramados (Brachyaria sp.) e coqueiros (Cocus nucifera), áreas com formação de pomar (limão, figo, acerola, Jamelão, bananeiras) e duas áreas destinadas à recuperação.

Uma das áreas margeia todo o canal de adução, sendo, portanto, considerada como uma Área de Preservação Permanente, possuindo, aproximadamente, uma faixa de 50 metros de largura. A tomada de água para o canal de adução do rio Aripuanã, ocorre anteriormente ao balneário Oásis. A outra área se localiza no outro extremo da área do empreendimento, e se constitui em uma faixa que se inicia na margem do rio Aripuanã, após a agem de água pelas turbinas e, portanto, próxima à queda d’água, até as proximidades das grades que limitam o empreendimento e que dão o a PCH Aripuanã.

Denise Peralta Lemes
Professora e Coordenadora do Curso de Geografia-AJES
Professora do CEJA Alternativo