ARIPUANÃ, Sábado, 24/05/2025 -
O tenente coronel PM Hender Ulisses da Silva, comandante do 8º Comando Regional da Polícia Militar, revelou detalhes sobre mais uma ação bem-sucedida na operação contra o tráfico de drogas na região de Juína/MT. Desta vez, a ação que aconteceu nesta quarta-feira resultou na apreensão de impressionantes 468 quilos de pasta base de cocaína em uma área de mata fechada, a cerca de 70 quilômetros do município. 5h4s5k
Segundo a PM, a ação policial teve início a partir de informações recebidas pelas Forças de Segurança envolvidas, de que uma caminhonete Hilux estaria transportando drogas na área rural de Juína.
Com a abordagem da caminhonete, foram localizados 06 (seis) fardos grandes contendo substância análoga à cocaína. Os policiais realizaram mais buscas na região e encontraram outros seis fardos, dentro da Terra Indígena Cinta Larga.
"Esta foi uma operação complexa em terreno de difícil o, mas o trabalho conjunto das equipes garantiu o sucesso", afirmou o comandante durante a coletiva. A ação contou com a participação integrada da Polícia Federal, GEFRON, Força Tática, PM de Aripuanã e CIOPAER, demonstrando a eficácia da parceria entre as forças de segurança.
O oficial destacou o papel fundamental do trabalho de inteligência: "Este caso já estava sob nossa mira. O monitoramento cuidadoso nos permitiu agir no momento certo". Dois suspeitos foram presos em flagrante transportando carga de drogas, que agora será submetida a análises periciais.
O comandante também fez questão de relacionar o êxito da operação à "Tolerância Zero", estratégia do Governo do Estado no combate ao crime organizado.
Sobre a rota utilizada pelos traficantes, o tenente coronel Hender foi enfático: "O tráfico é dinâmico, migra constantemente. Já tivemos grandes apreensões em Guariba e Conselvan, e agora nesta nova região".
Os suspeitos de 21 e 46 anos, possuem agens por tráfico de drogas e homicídio em Rondônia e foram encaminhados juntamente com o material apreendido para a sede da PF em Cuiabá.
O Juína News apurou que o prejuízo na descapitalização patrimonial da organização criminosa chega na casa dos 20 milhões de reais nesta operação.