ARIPUANÃ, Segunda-feira, 02/06/2025 -
Pouco mais de 48 horas da descoberta do corpo de Valdivino Gomes Ferreira, 35, o Carreirinha, numa das margens do Rio Juruena, nas proximidades da ponte do trecho Juína-Brasnorte, a Polícia Judiciária Civil prendeu um dos suspeitos, depois de investigações iniciadas no mesmo dia, na última terça feira. 64z3h
O Juína News apurou que se trata de José Antônio Souza dos Reis, vulgo Bruxo, 22, residente no Módulo 6, mas de procedência maranhense e com histórico de presença em Mato Grosso a partir de Paranatinga. Em Juína, já era monitorado pela PJC, com suspeita de envolvimento com uma organização criminosa.
O delegado Dr. Ronaldo Binoti Filho explicou na tarde desta quinta-feira, 19, a dinâmica do crime e informar que as investigações ainda estão em curso, porque outros suspeitos envolvidos não foram encontrados na residência onde o crime teria ocorrido, também no Módulo 06, em Juína.
Segundo o delegado, no mesmo dia do crime a Polícia Civil recebeu informações sobre envolvimento de um menor. Embora tenha permanecido calado na oitiva oficial, após ser apreendido com pequena quantidade de droga, informalmente ele forneceu uma pista que levava ao dono de um veículo. Esse, ao ser encontrado, embora negasse participação, colaborou com detalhes adicionais relacionadas ao suspeito preso e os demais envolvidos e a residência onde se deu a ação criminosa.
Apesar dos demais envolvidos no crime não serem encontrados na referência da execução, a bicicleta pertencente à vitima estava no local . E como já tinham encontrado o celular da vitima com o suspeito, parte da trama foi desvendada, faltando esclarecer se foi homicídio ou latrocínio.
Sobre a vítima, Dr. Ronaldo Binoti informou que tudo indica ter sido morto por asfixia. Levantamentos preliminares não indicam qualquer envolvimento com o crime que justificasse a cruel execução. Do suspeito, os vários elementos encontrados foram suficientes para a lavratura inicial do auto de prisão em flagrante. As investigações continuam para finalizar o que ele chama de “quebra cabeça” do crime.