Bancada de direita de Mato Grosso engrossa o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após revelações do jornal Folha de S.Paulo, que apontam investigações direcionadas para pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O embasamento para processos no STF teriam sido obtidas de forma irregular, junto ao serviço de desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), então presidido por Moraes. 5k4o2a
Interessante ver como o próprio ministro entendeu como criminoso o que acusa ter feito Silvinei Vasques (mesmo sem nenhum áudio comprometendo nada), mas no seu caso chama o claro direcionamento de procedimentos oficiais irregulares, se manifestou o deputado federal José Medeiros (PL).
O parlamentar bolsonarista se refere ao caso envolvendo o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que foi preso em agosto de 2023 acusado de interferência no segundo turno das eleições presidenciais em 2022. O pedido de prisão e de soltura um ano depois partiu de Alexandre de Moraes.
Prenderam o então diretor da PRF porque teria tentado barrar eleitores de Lula, algo que nunca foi claramente comprovado. Aí o presidente do TSE, órgão de maior autoridade na eleição, mandou assessores usarem a máquina pública para perseguir apoiadores de Bolsonaro e tem que está dizendo que nada grave ocorreu, postou José Medeiros na manhã de quarta-feira (14).
Os deputados federais Coronel Assis (União) e Nelson Barbudo (PL) engrossaram na quarta a movimentação no Congresso Nacional que pede o impeachment do ministro. Moraes, por sua vez, nega ter cometido qualquer irregularidade. Um dia antes, Barbudo postou em uma rede social o áudio da Folha de S.Paulo. O jogo de interesses começa a se revelar. Será que vem mais bomba por aí??!, diz.
Na quarta, Barbudo disse que os parlamentares também esperam convocar Alexandre de Moraes para que possa dar explicações no Congresso Nacional. Não podemos permitir que pessoas sejam condenadas. Também tachou de trama investigações conduzidas pelo ministro.
Envolvido com a disputa pela Prefeitura de Cuiabá, o deputado Abilio Brunini (PL), desta vez, não fez manifestação pública, pelo menos até o fechamento desta edição.