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Canoa Pantaneira vira patrimônio histórico 2t5c4w

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Data: Segunda-feira, 22/03/2010 00:00
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Solicitado pelo deputado estadual José Riva (PP), o tombamento da canoa pantaneira registra a importância da comunidade ribeirinha da região do Pantanal Mato-grossense, que descendem dos índios Guató, e que fabricam a canoa com as mesmas técnicas da viola de cocho, ou seja, com apenas um tronco de árvore. A preservação das raízes culturais que os descendentes aplicam ainda na fabricação da canoa, foi um dos principais atrativos que motivaram o seu tombamento, de acordo com a gerente de inventário, registro e tombamento da Secretaria de Estado de Cultura, Maria José Couto Valle.

"Falta apenas a do secretário para encaminharmos o tombamento da canoa pantaneira para o Diário Oficial", diz a gerente.

Para que objetos, construções e ambientes sejam tombados pelo patrimônio estadual é necessário que seja de importância histórica, cultural e de relevância para a população. E diferente do que muitos acreditam, quando o patrimônio é tombado não significa que ele não possa ser comprado, vendido ou habitado. A gerente explica que o patrimônio, seja ele qual for, é de relevância sentimental para todos, e quando pertence à alguém, algumas recomendações são transmitidas e devem ser cumpridas, como por exemplo, no caso de antigos casarões, que não podem ser modificados na sua estrutura original. Caso seja, a secretaria aciona o Ministério Público para solicitar uma intervenção.

O Mirante de Chapada dos Guimarães também foi tombado recentemente e está na portaria 014/2010. "O Mirante é um espaço aberto à todos, a paisagem pode ser irada, ou seja, é um local especial, mas fica sobe a guarda do Estado", esclarece Maria José.

No ano ado foram tombados o Chalé dos Governadores, a Usina da Casca I, as trilhas da Mata Fria, Tope de Fita, do Matão, do Carretão, do Magessi, Quebra Gamela, do Xavier e a Fazenda Buriti, todos localizados no município de Chapada dos Guimarães. Segundo a gerente, o Chalé dos Governadores (construção de 1929, com características coloniais e material ainda da época) é de posse de um proprietário particular e não há previsão de restauração, nem de abertura ao público.