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Em Sinop, Taques relembra ação contra governadores por hospital inacabado 2h3r22

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Data: Sábado, 21/08/2010 00:00
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Da assessoria 386ye

O candidato a senador Pedro Taques (PDT) voltou a criticar a não-conclusão do Hospital Central. Em discurso durante a inauguração do comitê da coligação “Mato Grosso Melhor Pra Você” em Sinop (a 500 km ao norte de Cuiabá) na noite desta quinta-feira (19), ele lembrou que nos últimos 20 anos o Hospital Central foi o “único prédio na Avenida do A que não recebeu um tijolo sequer”. Taques ressuscitou a polêmica logo após ouvir de moradores reclamações sobrem terem que seguir para Cuiabá para contar com atendimento médico especializado.

Em sua fala, o ex-procurador federal destacou ser de sua autoria a ação que pede que os ex-governadores do Estado indenizem o erário público pela obra inacabada. Emendou explicando que como senador não poderá construir hospitais, mas poderá contribuir para que isso aconteça.

Figuram como réus no processo protocolado em 2003 o senador Jayme Campos, na condição de ex-governador, além do ex-diretor do Departamento de Obras Públicas do Estado, Sérgio Navarro Vieira, os então sócios da construtora Aquário Engenharia – Anildo Lima Barros, Paulo Sérgio Costa Moura e Vera Inês da Silva Campos Barros -, e a Eldorado Construções e Obras de Terraplanagem, integrante do grupo empresarial Aquário Engenharia. O ex-governador Blairo Maggi também foi acionado através de pedido formulado pelo Ministério Público Federal. “É inaceitável não poder contar com um hospital estadual público em Cuiabá. Por isso afirmo que Mato Grosso precisa de justiça social, que significa saúde, educação, segurança pública e segurança jurídica para quem trabalha e produz”, disse.

Taques lembrou a situação caótica da saúde em Mato Grosso. “No alto da Avenida do A, o único prédio que não recebeu sequer um tijolo nos últimos 20 anos é o do Hospital Central. A paralisação da obra é outra demonstração do descaso”, afirmou o pré-candidato, que acompanha o pré-candidato ao governo, Mauro Mendes, em visita a cerca de 10 municípios.

A primeira etapa da obra do Hospital Central foi concluída na década de 1980. Porém, a etapa final teve apenas 1,61% executados. Esse dado foi apontado em laudo pericial. O empreendimento que, à época deveria custar cerca de US$ 3,8 milhões saltasse para US$ 14 milhões. “Além do dinheiro perdido, sobrou uma fila de espera por atendimento médico de 120 mil pessoas”, pontuou.